“Água é um direito de todas as pessoas. Não só das pessoas, é um direito da vida”. Foi com essa fala de Padre João Mendes que, nesta sexta (12), começou o encontro entre a CM (Comissão Municipal) de Sobradinho, a SAET e as famílias interessadas em receber cisternas do Programa Água Para Todos. A reunião foi planejada com o objetivo de esclarecer dúvidas que dizem respeito aos critérios do programa e a situação de cada comunidade.
O agricultor José Pereira mora em uma das comunidades que pode receber cisternas e reconhece a mudança que acontece com a utilização dessa tecnologia. “Sou da área de sequeiro. Sei a maravilha que ‘tá’ essa área com essas cisternas”, diz ele acreditando na melhoria das condições de vida para quem receber o benefício.
Existem algumas comunidades que estão na área de projetos de órgãos como a CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Para estes locais, esclarece a coordenadora do programa na SAET, “não é possível construir cisternas”, visto que há previsão de garantia da água por outro meio. Ela ressaltou que uma das exigências do programa é não ter sistema de água na localidade.
Denúncia - Ao falar da péssima qualidade da água em um canal onde várias pessoas coletam o líquido para consumir, o agricultor faz uma denúncia grave. Segundo ele a água que pessoas e animais consomem é contaminada por agrotóxicos, que são utilizados nas plantações em propriedades por onde passa o canal. “Vai pegar veneno e engolir?”, questiona ele, que diz não consumir aquela água.
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