José Amâncio mostra para o coordenador Mauro de Macêdo e o animador José Arnaldo a produção realizada nos canteiros |
A família do agricultor e
pedreiro José Amâncio, 42, tem ótimos motivos para comemorar a aquisição da
cisterna de captação de água para produção de alimentos. O reservatório
construído em agosto desse ano já está com água pela metade e José Amâncio já
deu início a produção de alimentos em canteiros econômicos.
Ele mora com a mulher e dois
filhos na comunidade Lagoa do Anselmo em Pilão Arcado. Ao lado de sua
residência ele cercou uma área de 25m² com a tela que recebeu junto com a
cisterna e nesse espaço cultiva couve, tomate, abóbora, pimentão dentre outros
vegetais. “Com fé em Deus não vai faltar mais verdura para a minha família”,
expressa sua expectativa. Ele ainda prevê o cultivo de laranja, manga, coco,
limão e mexirica, o que deve balancear bastante a alimentação da família.
José Amâncio sabe que as chuvas que
preencheram metade da cisterna de 52 mil litros foram fracas e apenas as
primeiras, mesmo assim sua determinação já serve como exemplo para outras
pessoas na comunidade.
Ele relata que algumas pessoas
ainda duvidam da possibilidade de produção de alimentos em canteiros
econômicos. “Já vieram algumas pessoas dizer: ‘ah, não funciona’. Funciona.
Garanto que, com toda certeza, funciona. E funciona bem por que gasta pouca
água. Essa lona realmente impede a água passar. Para as pessoas que não
acreditam seria interessante visitar algumas cisternas para conhecer melhor a
importância das cisternas, desse projeto”, sugere o agricultor.
Seu José diz que a cisterna não teria
condições de manter a plantação se não fosse o canteiro econômico. Ele também
rebate as críticas a respeito do cultivo de raízes como a cenoura. “Algumas
pessoas vêm me dizer ‘não funciona’ (o canteiro econômico) por que a cenoura,
por exemplo, é grande, vai chegar na lona. A gente tem produzido bastante, funciona
sim, defende. Ele disse que já plantou uma vez, colheu e em breve deverá
cultivar novamente o vegetal.
O bate-papo continua com um
conselho: “o conselho que eu dou é que as pessoas deveriam aproveitar bem isso
(a cisterna) por que é um investimento muito importante para a família e que
vale a pena”, garante.
Com um sorriso de satisfação no
rosto seu José se despede com um relato comum às pessoas que recebem uma cisterna.
”Eu tinha um grande sonho de ter uma cisterna dessas. Eu ‘tô’ contente, feliz
por que vou produzir alimento para a minha família”, conclui.
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