sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Agricultor já utiliza água da cisterna para produção de alimentos


José Amâncio mostra para o coordenador Mauro de Macêdo e o animador José Arnaldo a produção realizada nos canteiros


A família do agricultor e pedreiro José Amâncio, 42, tem ótimos motivos para comemorar a aquisição da cisterna de captação de água para produção de alimentos. O reservatório construído em agosto desse ano já está com água pela metade e José Amâncio já deu início a produção de alimentos em canteiros econômicos.

Ele mora com a mulher e dois filhos na comunidade Lagoa do Anselmo em Pilão Arcado. Ao lado de sua residência ele cercou uma área de 25m² com a tela que recebeu junto com a cisterna e nesse espaço cultiva couve, tomate, abóbora, pimentão dentre outros vegetais. “Com fé em Deus não vai faltar mais verdura para a minha família”, expressa sua expectativa. Ele ainda prevê o cultivo de laranja, manga, coco, limão e mexirica, o que deve balancear bastante a alimentação da família. 

 José Amâncio sabe que as chuvas que preencheram metade da cisterna de 52 mil litros foram fracas e apenas as primeiras, mesmo assim sua determinação já serve como exemplo para outras pessoas na comunidade. 

Ele relata que algumas pessoas ainda duvidam da possibilidade de produção de alimentos em canteiros econômicos. “Já vieram algumas pessoas dizer: ‘ah, não funciona’. Funciona. Garanto que, com toda certeza, funciona. E funciona bem por que gasta pouca água. Essa lona realmente impede a água passar. Para as pessoas que não acreditam seria interessante visitar algumas cisternas para conhecer melhor a importância das cisternas, desse projeto”, sugere o agricultor.

 Seu José diz que a cisterna não teria condições de manter a plantação se não fosse o canteiro econômico. Ele também rebate as críticas a respeito do cultivo de raízes como a cenoura. “Algumas pessoas vêm me dizer ‘não funciona’ (o canteiro econômico) por que a cenoura, por exemplo, é grande, vai chegar na lona. A gente tem produzido bastante, funciona sim, defende. Ele disse que já plantou uma vez, colheu e em breve deverá cultivar novamente o vegetal.

O bate-papo continua com um conselho: “o conselho que eu dou é que as pessoas deveriam aproveitar bem isso (a cisterna) por que é um investimento muito importante para a família e que vale a pena”, garante. 

Com um sorriso de satisfação no rosto seu José se despede com um relato comum às pessoas que recebem uma cisterna. ”Eu tinha um grande sonho de ter uma cisterna dessas. Eu ‘tô’ contente, feliz por que vou produzir alimento para a minha família”, conclui.

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