segunda-feira, 28 de março de 2011

Cisternas do programa já garantem água para famílias em Casa Nova

Andar pelas estradas ainda úmidas do interior de Casa Nova, tendo que passar por riachos (que em alguns pontos está no nível da “canela”) e atravessar grandes possas de lama, faz perceber a importância da chuva para o sertanejo.

Água de qualidade. É assim que Dona Maria de Loudes classifica a água da cisterna
 
O sorriso fácil e fé constante, tão comuns ao povo do sertão, agora estão acompanhados da alegria de ter uma cisterna em casa. Em alguns casos a alegria é ainda maior, pois a cisterna recém-construída já guarda a água que vai suprir as necessidades das famílias durante boa parte do ano. E como o período das chuvas ainda não acabou, o reservatório ainda pode armazenar mais água. “Ainda tenho esperança de vir mais chuva para encher a cisterna”, comenta seu Antônio Pacheco, 57 anos, morador da comunidade de Ladeira Grande.
Na opinião de seu Antônio a água da cisterna tem mais qualidade do que aquela a qual bebia antes. Segundo ele o líquido era coletado em caldeirões de pedra (lajedos onde são construídas paredes que ajudam a armazenar água da chuva) ou em barreiros.


Empolgação
Empolgada dona Maria de Lourdes, 58 anos, diz que tudo agora “está ótimo. E se deus abençoar de chover para ela [cisterna] encher vai ser muito melhor”, completa. Ela diz ter percebido a melhora na qualidade da água de consumo e relata que está feliz por ter água mais perto de casa.



Dona Maria Elias contagia todos com sua alegria
  Em Lagoas Novas
Dona Maria Elias, 75 anos, demonstra toda alegria que cerca a família por conta da novidade. “Pra mim foi o maior prazer que já tive na minha vida. Não sou muito sadia ‘num’, sabe? Eu não aguentava mais carregar água na cabeça. Você sabe que a gente carregava lata d’água, ‘né’? E nem ele [o marido] também podia carregar mais água. Aí então, pra mim é uma felicidade... é uma beleza”, exclama.
Ela conta que na Semana Santa vai receber a visita de boa parte dos filhos e que constantemente fala para eles sobre a cisterna e a felicidade de todos que já viram a cisterna. “Minhas filhas batem palmas quando eu digo isso”, conclui.

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